Vivemos numa Era em que as mudanças acontecem com uma velocidade espantosa. Todos os dias surgem novas tecnologias, novas formas de trabalho, novos conceitos e nós, tendo que nos adaptar a tudo isso. A sensação que se tem, é que não conseguiremos acompanhar tantas transformações. Dá vontade de apertar o pause de vez em quando. Mas, você já parou para pensar por quantas mudanças já passou em sua vida?
A mudança faz parte do nosso ser físico, psicológico e comportamental desde sempre, desde que nascemos. Aliás, o momento do nascimento é a primeira grande mudança pela qual todos nós, impreterivelmente, passamos. E não há escolha e nem mesmo volta.
A partir daí, são incontáveis os processos de mudança que vivenciamos, alguns muito marcantes e outros quase que imperceptíveis. Na infância, durante nosso desenvolvimento, as mudanças são praticamente diárias e apesar de não nos lembrar da maioria delas, foram fundamentais para construir o que somos hoje.
Na vida adulta nos tornamos mais resistentes às mudanças e passamos a nos referir a elas como crises. Simplesmente nos esquecemos da nossa condição natural de mutantes e passamos a acreditar que tudo deve ser estático, desde que tenhamos atingido a nossa condição ideal, é claro. A partir daí, se a condição muda, estabelece-se a crise.
Por mais que estejamos no controle da situação, com um bom emprego, fazendo carreira em uma empresa sólida e com uma rotina de trabalho estabelecida, o ambiente ao nosso redor está se transformando e podemos, a qualquer instante, ser envolvidos nessa transformação. De repente, a sólida empresa é vendida para um grande grupo e o emprego se vai. Naturalmente, instalam-se a insegurança e a ansiedade, porque fomos atirados para fora da nossa “zona de conforto”, aquele lugar imaginário que criamos para nos abrigar do resto do mundo.
Bem, passado o impacto inicial é hora da auto-avaliação. O que fizemos nestes últimos anos? Estamos saindo melhores do que quando entramos? O fato é que, apesar de tanta competitividade e concorrência, não há portas fechadas para quem desenvolve seu lado pessoal e profissional, para quem agrega conhecimento e experiência, para quem consegue resultados positivos nos projetos a que se dedica.
Um atleta vitorioso não deixa de treinar porque está conquistando medalhas. Muito pelo contrário, ele mantém a disciplina de sempre e até aumenta o ritmo, porque para se manter na ponta, é preciso muito treino. Este é o segredo para se adaptar às mudanças e para não sucumbir às crises: estar sempre preparado para uma nova largada! Além do que, as mudanças ou crises, sempre trazem consigo oportunidades, mas é preciso estar pronto para elas.