Consultoria e Assessoria

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Escolha ser você mesma

Sou uma entusiasta da ascensão das mulheres no mercado de trabalho e, principalmente, quando elas assumem funções de decisão. Mas estou muito longe de ser uma feminista e não concordo com as comemorações apelativas do 08 de março.

Defendo a tese da complementaridade – homens e mulheres pensando e trabalhando juntos conseguem chegar a resultados extraordinários. Acredito que a forma de pensar de um, complementa a do outro. Além disso, os grupos exclusivamente masculinos são muito sem graça e equipes puramente femininas têm “graça demais”, se é que me entendem.

Mas concordo, até por experiência própria, que as mulheres são muito mais cobradas e até julgadas por suas escolhas. É natural os homens priorizarem a carreira e o sucesso profissional.  Às mulheres, esta opção é aceita quando elas abrem mão da maternidade. Quando adolescente, eu sonhava com as duas coisas: a maternidade e a carreira. A vida me trouxe primeiro a maternidade e depois a carreira. Até hoje, quase 15 anos depois, eu não consigo ter o mesmo desempenho nas duas funções e é curioso que quando a carreira vai bem, a função mãe está em meia carga, e vice-versa. Não sei se esse é um capricho da vida ou se é uma particularidade minha, mas vou me equilibrando e tentando acertar. Juro que tento.

E como não sofrer? Como ficar imune às críticas, aos julgamentos e aos preconceitos?  Ainda não encontrei a resposta e nem a fórmula ideal, mas de uma coisa tenho certeza: quando escolhemos a nossa própria felicidade, dá mais certo! E quando estamos felizes, contagiamos a todos que estão ao nosso redor e contribuímos mais para o bem-estar de nossos filhos. O meu, diria que eu fico menos chata.

Hoje, tenho consciência das minhas limitações e não vejo como covardia abrir mão de algumas coisas, seja na carreira ou na vida pessoal. É um ato de coragem. Eu não seria plena se não fosse mãe, e seria frustrada se não tivesse lutado por uma carreira. Então, dou o máximo que posso na vida profissional e na maternidade. Mas dar o máximo não significa acertar sempre. Simples assim.

No fim das contas, a gente tem que se cobrar menos e viver mais. Não nascemos prontos e temos até o fim da vida para aprender e evoluir, sendo nós mesmos.

 

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