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Deixe a crise reinventar você

 O ano de 2016 está logo aí e não dá pra fugir de duas coisas básicas: avaliar o ano que termina e planejar o novo que começa. Pontuar o que deu certo, rever o que deixou a desejar, elencar as lições dos obstáculos e usar uma boa ferramenta de planejamento é super importante para fazer um plano assertivo.

Mas só entrar no ano novo com o pé direito e pular sete ondas não basta. É preciso deixar que o espírito de renovação também domine as nossas atitudes. Sim, é imprescindível avaliar o contexto com disponibilidade para mudar. Indivíduos e organizações precisam estar conectados à nova sociedade e ao novo mercado que estão surgindo e se adaptar, ao contrário corre-se o risco de ficar para trás. Vale até se reinventar.

Em novembro, durante uma série de palestras do Impact Hub, fui provocada por reflexões do CEO da Mercur, Breno Strussmann. A empresa bastante tradicional e quase centenária tomou a decisão radical de horizontalizar o comando e de ser coerente em seus compromissos sociais. Deixou de fazer negócios com indústrias de tabaco, armamentos ou cujas cadeias impõem maus tratos a animais e também deletou de seus portfólios produtos que exigissem testes com organismos vivos. Revolucionou a gestão e transformou seus diretores em facilitadores e o RH, tradicional Recursos Humanos, passou a se chamar TH, Talentos Humanos. Trata-se de um clássico exemplo de gestão disruptiva. As ações foram conseqüência de uma análise sobre para onde a empresa estava indo por mais que estivesse batendo metas, consolidada no mercado e lucrando. O exemplo claramente pode ser transportado para sua empresa.

A nova economia está batendo às portas e muitos modelos descobertos com a crise ficarão mesmo depois das contas saírem do vermelho. Que lições vale tirar do que o mercado está nos ensinando? Falo do consumo compartilhado, do lowsumerism (ser consciente e consumir menos), de mais experiência do que posse de produto, de mudar do descartável para o durável por uma nova visão de mundo.

Logo, diante de tantas novidades, o verbo da vez não é planejar o novo ano, mas reinventar o que vem pela frente. Livrando-se das amarras dos pensamentos, dos hábitos que não funcionam mais e deixando a intuição falar mais alto para se abrir para o novo. A crise tem tudo para deixar boas lições, basta estarmos abertos para isso. 

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