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Feliz planejamento novo!

Início de ano e vários planos no papel ou apenas na cabeça, não importa. Todos nós entramos no ano novo com expectativas positivas, almejando saúde, felicidade, sucesso, dinheiro. Quem sabe um emprego novo, um casamento, filhos, enfim, desejamos que o ano novo seja sempre melhor do que o anterior. Planejar faz parte de nosso ritual de virada de ano, assim como as roupas brancas, os brindes, as lentilhas, as sete ondas.

No mundo empresarial também planejamos, formalmente em um planejamento estratégico, ou informalmente com algumas anotações em uma simples folha branca. São traçadas metas de crescimento, de lucro, de investimentos. Complexos ou simplificados, a grande maioria dos gestores faz seu planejamento com projeções para o ano que está iniciando.

No caso de 2011 em particular, além das expectativas habituais, há a coincidência com a troca de governo e as dúvidas quanto às mudanças na política econômica do país. Tais mudanças, políticas, econômicas ou sociais, fazem parte do que chamamos de “ambiente externo à empresa”, ou seja, que a influencia diretamente, no entanto, está totalmente fora de seu controle. As mudanças que ocorrem neste ambiente afetam os negócios de todas as empresas de um determinado setor, sem poupar concorrentes ou parceiros, todos estão igualmente enquadrados. Para exemplificar, podemos citar a legislação trabalhista que se aplica a todos sem exceção. Além das variáveis políticas, econômicas e sociais, ainda fazem parte do ambiente externo as variáveis demográficas, históricas, tecnológicas, sindicais e legais.

O diferencial que uma empresa pode ter frente aos seus concorrentes, está em um outro ambiente, denominado de “interno”, e este sim é particular a cada empresa e pode (e deve) ser controlado por ela. É nele que estão as suas forças e fraquezas, como exemplo a qualidade do produto ou serviço oferecido, atendimento aos clientes, lucratividade, satisfação dos funcionários, preço, entrega, dentre tantos outros. O que a empresa precisa fazer é definir quais variáveis lhe trazem vantagens competitivas com relação aos seus concorrentes e a partir daí, ressaltar ainda mais os pontos fortes e corrigir os fracos.

Muitas vezes terceirizamos a culpa de nossos insucessos à variáveis externas, que na verdade afetam a todos igualmente, nos esquecendo, por sua vez, das muitas variáveis internas que dependem apenas de nossa gestão para trazer um bom resultado. Aumento de matéria-prima, de impostos e de taxas de importação não nos coloca em pior situação frente aos nossos concorrentes, porque eles também serão afetados. O que pode nos colocar em desvantagem é não fazer a lição de casa direito, ou seja, não cuidar de nosso ambiente interno.

Então, independentemente do que acontecer do “portão para fora”, aproveite este início de ano para definir o que você precisa melhorar em sua empresa e tudo aquilo que lhe causou dor de cabeça em 2010 e que deve ser evitado ou eliminado neste ano. Defina o seu diferencial e trace metas para alcançá-lo. Envolva sua equipe nisso e crie uma rotina de acompanhamento. Desta forma, mais do que entrar em 2011 sabendo aonde quer chegar, você saberá exatamente como fazê-lo.

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