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Viver pela metade

Numa dessas conversas de fim de dia com um amigo, profissional bem sucedido e que tem uma vida financeira estável, ele acabou revelando o que realmente gostaria de ter sido. A resposta foi tão inesperada que me levou a pensar sobre o assunto e escrever este artigo. Esse meu amigo queria ter sido pescador.

Tenho certeza que se fizermos uma rápida pesquisa com os nossos amigos ou colegas de trabalho, descobriremos que muitos deles seriam músicos, livreiros, floristas, artistas, professores primários, atletas. E por que não foram? Porque em algum momento da vida, naquele em que tiveram que decidir pela realização pessoal ou pela estabilidade financeira, escolheram pela segunda opção. Medo das cobranças da família e da sociedade? Medo de arriscar? Talvez.

O que sei é que por mais que sejam bons profissionais nas carreiras que racionalmente escolheram, porque são dedicados e responsáveis, vivem pela metade, frustrados, esperando pelas férias, pelo fim de ano, pela aposentadoria. E muitos deles não conseguem segurar a frustração para si e a socializam com os outros em forma de mauatendimento, falta de colaboração com a equipe e até incompetência, pura e simples.

Temos a mania de transferir a culpa por nossa frustração para a empresa, para o salário que nunca é suficiente, para o chefe, para o mundo. Mas, esquecemos que a escolha foi nossa e mais, não percebemos que não precisamos ser escravos dela.

Segundo o psicanalista Manoel Thomaz Carneiro, autor do livro “Pense Bem – Ideias para Reinventar a Vida”, se as pessoas não se entregarem aos seus sonhos, elas terão uma vida aos pedaços e se sentirão sempre vazias. E esse vazio, dinheiro algum preenche.

Ninguém quer um meio amor, meio resultado, meio sucesso. Devemos estar inteiros no que fazemos e temos o direito de ter uma vida plena e feliz!

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