Por que falar de Apatia?
Como consultores e assessores de empresas, é impossível não tratar de questões macroeconômicas, afinal, estas influenciam diretamente as operações dos nossos clientes.
E quando falamos de macroeconomia e das relações que impulsionam ou desestimulam o crescimento das empresas, é impossível não falar de política, afinal tudo está correlacionado.
Na esfera política, muitas vezes não nos posicionamos quanto a tirania, o ultraje, a disseminação do que é errado, a destruição do que é correto. Lutamos calados dentro das nossas casas e pelas redes sociais, esperando por salvadores estrangeiros da nossa pátria.
E fazendo uma correlação com o mundo empresarial, muitas vezes as pessoas tropeçam nos problemas, sendo incapazes de tomar alguma atitude, o que pode de certo modo ser uma forma de apatia.
Então, vamos à raiz da palavra: “apatia é um termo psicológico utilizado para designar casos em que a pessoa perde o interesse de forma generalizada, ficando indiferente a qualquer tipo de acontecimento em sua vida, seja ele bom ou ruim”.
E o que isso tem a ver com a sua empresa?
Tudo!
Continue a leitura e entenda como a apatia impacta diretamente o crescimento de sua empresa.
O que é Apatia?
Segundo o dicionário, a palavra Apatia significa: condição de quem não se comove, não demonstra sentimentos nem interesses, falta de motivação, de vigor físico, de entusiasmo; prostração. Já do ponto de vista da filosofia afirma-se a condição de insensibilidade ou perda dos sentimentos. [fonte: https://www.dicio.com.br/apatia/]
Logo, trazendo para a nossa realidade, quando conversamos com as pessoas, nota-se que muitas estão indiferentes ao que acontece no cenário nacional, visto que já se acostumaram com esta gangorra de altos e baixos que permeia a nossa realidade. E de certa forma, surfo nesta onda.
Isso porque fomos forjados pelo trabalho, e pela busca — muitas vezes solitária —, de respostas aos mais diversos desafios que a vida pessoal e empresarial nos impõe.
Em resumo, baixamos a cabeça, e continuamos a seguir as nossas vidas, trabalhando arduamente para reverter cenários que independem da nossa vontade. Afinal de contas, essa é a nossa vocação com bons brasileiros.
Este é o nosso histórico: se tudo está começando a melhorar, temos em mente que isso é passageiro, por serem raros os momentos em que um ciclo econômico de consumo é duradouro.
E quando tudo está ruim, não damos a devida importância, afinal estamos acostumados a nadar contra a corrente, e independente dos desmandos do governo e do judiciário, fazemos o que precisa ser feito.
Isso é apatia.
Cenário Apático nas Empresas
E nas empresas, isso é diferente?
Não. Em muitos casos, simplesmente executamos. Não pensamos, somos indiferentes a tudo. Sabemos quais são os problemas, nos queixamos e continuamos a fazer o mesmo. Não sabemos fazer diferente, portanto, deixamos como está.
O incrível é que basta um pequeno ajuste nas velas, para o navio voltar ao seu rumo.
E se você não sabe como ajustar as velas, compreenda que sempre existe alguém que sabe. Mas, muitas vezes não é legal depender de terceiros, afinal o que os outros vão dizer! Nossa…
Em resumo, se analisarmos estas esferas, ao mesmo tempo que somos “autodidatas”, permanecemos escondidos atrás dos nossos problemas.
Tanto na esfera macro, como a micro, muitas vezes agimos como ovelhas mudas sendo levadas para o matadouro.
Apatia Generalizada?
Na esfera política, não nos posicionamos quanto a tirania, o ultraje, a disseminação do que é errado, a destruição do que é correto. Lutamos calados dentro das nossas casas e pelas redes sociais, esperando por salvadores estrangeiros da nossa pátria.
Nas empresas, tentamos lutar esta batalha sem as devidas armas. E a arma aqui é o conhecimento.
Na esfera política, será que precisamos chegar ao fundo do poço mais uma vez, para entender quem tem o verdadeiro poder?
A nossa constituição deixa claro, que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Mas quando os nossos representantes não fazem o que precisa ser feito? Recorremos a quem?
Ou seja, estamos escolhendo mal porque não nos envolvemos, não nos comprometemos. Temos em mente que já “sabemos” qual é o final da história, portanto, preferimos deixar como está.
E nas empresas, precisamos chegar ao fundo do poço para buscar ajuda? Claro que não! Preste bem atenção que ao seu lado, sempre existirão pessoas com conhecimento para ajudar. E normalmente estão em sua rede de relacionamentos. Então peça ajuda antes que seja tarde! Isso chama-se humildade!
Coragem! Saia do modo apático ou efeito manada!
Este é um artigo de opinião, que tem o propósito de falar o óbvio. E sim, o óbvio também precisa ser dito, escrito e até tatuado.
E como dizia o meu velho pai, para bom entendedor, meia palavra basta.
Na minha opinião, somos demasiadamente inteligentes para deixar isso como está. E, como bons consultores, sabemos que propósito sem ação, é meramente um sonho. Muitas vezes temos as ideias, mas não sabemos executá-las. E tem algum problema nisso? Claro que não, isso faz parte do processo de aprendizado.
Portanto, lembre-se que problemas batem a nossa porta a cada segundo, e que as nossas dúvidas devem servir de inspiração para a mudança. Quando temos dúvidas se estamos no caminho certo, temos que dar um basta e buscar outras possibilidades. E isso serve tanto para o nosso país, quanto para as nossas empresas!