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Nenhuma empresa é melhor do que o seu administrador permite.

“Nenhuma empresa é melhor do que o seu administrador permite.”

A afirmação inicial, tema deste artigo, é do famoso filósofo e administrador austríaco Peter Drucker. Considerado o pai da administração moderna e é sobre seu significado que eu gostaria de discorrer e convidar você a refletir comigo neste artigo.

A empresa tem o estilo e o ritmo do dono. Quando o dono é pessoalmente arrojado, a empresa normalmente tem planos de expansão mais ousados; dono bagunçado é igual a mesas e corredores entulhados de coisas; quando o dono é brigão e barulhento os funcionários resolvem tudo no grito; dono com perfil muito conservador, a empresa perde o ponto e deixa as melhores oportunidades passarem; dono instável, que muda de humor e de idéia repentinamente, faz com que os funcionários trabalhem sem rumo, sem planejamento.

Em resumo, assim como “filho de peixe, peixinho é”, também as empresas são tal e qual seus donos. A personalidade do dono é automaticamente transportada para a empresa e será o cerne da cultura que irá se formar depois. Isto é natural e incontestável.

É muito comum, em nosso dia a dia de consultores, nos depararmos com empresários que nos contratam para que sejamos os “agentes transformadores” de suas empresas, treinando seus funcionários, implantando controles e indicando-lhes os melhores caminhos.  No entanto, se ele próprio não participar da transformação,  não se envolver e não estiver pronto para mudar também, todo o trabalho (e investimento) será em vão. O limite para o crescimento, para a melhoria, para a transformação de uma empresa é ditado pelo próprio dono, mesmo que ele não perceba isto.

O gestor de uma empresa (ou gestores quando for uma sociedade), independentemente de ser chamado de dono, proprietário, sócio ou diretor, é o principal líder da empresa e além de transferir a ela sua personalidade, também influencia diretamente, e muito fortemente, na forma de trabalho e na postura de seus colaboradores.  

Além de ditar os rumos da empresa, a incumbência de formar uma boa equipe de trabalho, comprometida com a empresa e com o seu sucesso, está muito afeta à capacidade do gestor em liderar e formar pessoas.

Segundo o próprio Drucker, citado no início deste artigo, a liderança pode ser nata ou aprendida. Se o gestor não é um líder nato (acredite, poucos são) a melhor alternativa que se tem é procurar qualificação e, sim, aprender a liderar, da mesma forma que se aprendeu matemática ou português.

A qualificação também de nada adianta se o gestor não estiver aberto a mudanças, a uma nova postura de liderança. Cito algumas dicas de Peter Drucker:

 

  1. Perguntar sobre as providências a serem necessariamente tomadas;
  2. Buscar as coisas certas para a empresa;
  3. Ter um plano de ação claro;
  4. Não fugir das responsabilidades;
  5. Ser um bom comunicador;
  6. Ter foco em oportunidades, não em problemas;
  7. Transformar as reuniões em acontecimentos produtivos;
  8. Usar o pronome pessoal “nós” e evitar o “eu”.

 

Outro ponto essencialmente importante para a formação de um bom líder é a capacidade de motivar sua equipe, sempre. Uma equipe bem motivada rende sempre muito mais do que uma equipe desmotivada. E para isso, não existe fórmula mágica, o líder deverá criar a capacidade de identificar como motivar sua equipe de uma forma consistente, para que essa produza sempre além das expectativas.

Para finalizar, quero lembrar que nem o sucesso e nem o fracasso de uma empresa são decorrentes de uma única ação, mas sempre de um conjunto delas. Da mesma forma, um gestor bem sucedido dispõe de várias habilidades complementares e, entre elas, está a capacidade de liderar pessoas. Também é essencial querer se transformar junto com a própria empresa, para não acabar sendo uma barreira para ela.

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