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Empresas dos mais variados tamanhos e segmentos contratam: solucionadores!

O mundo não está diferente, na realidade as pessoas estão e somos nós que mudamos a forma como tudo é racionalizado, avaliado e executado.

Dá a impressão que precisamos apertar o botão de reiniciar mesmo, afinal penso que em alguns aspectos, estamos regredindo potencialmente.

Onde estamos errando? Formação? Excesso de informações desqualificadas ou desinformação? Educação? Manipulação propositada?

O mundo atual é dos alienados, ou seja, das pessoas que vivem exclusivamente o seu mundo ou que estão alheios ao que acontece ao seu redor.

Não estou falando de ideologias, longe disso, mas de análise, capacidade de síntese e de solução de problemas.

Vamos a um exemplo bem simples: digamos que você passe em um determinado local fechado, e veja que no chão tenha uma poça d’água.

A maior parte das pessoas, os chamados alienados, passarão por esta poça, colocarão os pés nela, sujarão todo o ambiente, e esta poça de água passará a ser uma condição natural daquele ambiente.

Uma outra parcela das pessoas, ainda pequena, chamados de bem intencionados, observarão a poça de água, ficarão indignados com as pessoas que não enxergam o óbvio e rapidamente pegarão um pano ou um rodo para secar rapidamente o local. Porém, em pouco tempo a poça estará novamente cheia de água, e estas mesmas pessoas voltarão a se indignar e a fazer o mesmo ritual de limpeza.

E uma terceira parcela de pessoas, menor ainda, observará a poça adotando o mesmo comportamento dos bem intencionados, porém, assim que secarem a poça de água, questionarão: de onde vem esta água? E olharão para cima, enxergando que existe um vazamento no teto ou telhado que precisa ser consertado, afinal da origem da água é uma goteira. Assim, tratarão de entender a origem do problema, encontrando a melhor e definitiva solução para o caso: trocar a telha, consertar ou calafetar o telhado, entre outros. O nome deste terceiro grupo: os solucionadores.

Onde vocês estão, nobres profissionais?

Na realidade, na minha modesta opinião, penso que uma das causas deste problema – que serve de muleta para a perpetuação do primeiro grupo -, vem do que é disseminado como o mais importante na condição humana: as necessidades de automotivação, a autoajuda, a autoconfiança, a autoaceitação, a autoestima, o autoconhecimento, os “autos” tão populares que perpetuam que tudo precisa ser voltado para você mesmo e não para os outros.

Deixando claro tudo o que citei acima é importantíssimo, porém, ao invés destas reflexões e mudanças trazerem uma mudança de pensamento geral, elas nos condicionam a pensar cada vez mais em nós mesmos e não no outro, caso não estejamos sobre fortes alicerces.

E este é um grande aliado para a oposição entre duas coisas ou pessoas. Se cada um pode ter sempre uma opinião própria e diferente do coletivo (e isso é bacana), cada vez mais temos dificuldades de trabalhar em equipes e chegar a consensos (isso é péssimo).

E sendo sincero, o maior problema da humanidade em todos – repito -, todos os aspectos é a nossa incrível capacidade de pensarmos só em nós mesmos.

A diversidade de ideias é essencial, necessária e perfeita quando existe um mesmo propósito comum. Caso contrário, perde-se tempo e dinheiro e não se chega a lugar algum. De forma quase conclusiva, não existe bom senso sem um propósito comum.

Voltando aos solucionadores, agora para que possamos respirar, eles existem sim! E eles podem ser formados também! Mas o que estamos perpetuando em nossas empresas?

Reflita:

• Qual é o seu propósito? Se você é gestor ou proprietário da empresa, normalmente o seu propósito pessoal é semelhante ao propósito da empresa.

• Você permite que as pessoas pensem e ajam com senso de responsabilidade? Ou a cada problema, você sente-se culpado (a) e coloca “panos quentes” na situação achando que problema do “mundo” vem da forma como você está gerindo a empresa?

• Você como líder é um solucionador, um bem-intencionado ou um alienado?

• Se existem “muletas” onde as pessoas podem se apoiar para não resolver os problemas, livre-se delas! Exemplos: falta de informação, falta de infraestrutura, cultura do negativismo (não pode, não dá, não tem como), entre outros.

Fazendo uma analogia a questão da poça d’água, se ficarmos olhando somente para baixo e não erguermos nossa cabeça para enxergarmos os reais problemas e as soluções que estas oportunidades nos oferecem para a verdadeira mudança, entraremos numa zona perigosa de alienação e estagnação. E quando percebermos, poderá ser tarde demais.

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