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Sabedoria: o difícil processo da escolha.

Antes de começar a redigir este artigo, é importante deixar claro que o contexto descrito abaixo vale para a maioria das coisas neste mundo. De forma que independentemente da posição individual sobre os fatos, dados e informações, ou a nossa ideologia ou crença, precisamos parar para pensar um pouco sobre um contexto mais amplo e com a devida sabedoria discernir as situações que influenciam direta ou indiretamente a nossa vida.

E como complemento, deixo antecipadamente registrado que tendo em vista a nossa sensibilidade atual em lidar com temas complexos, só de citar este tema, posso afirmar que isso é o suficiente para julgamentos antecipados, afinal “falar é fácil”. Porém, se não falarmos a respeito, como vamos ponderar um pouco mais o que nos acontece?

Fica aí a reflexão, afinal “não temos mais tempo para mais nada”, somente para o que nos interessa.

Continue conosco e acompanhe essa reflexão.

 

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A Busca da Sabedoria

Quando falamos em sabedoria, falamos do conhecimento — natural ou adquirido —, das verdades ou do que se julga verdadeiro. Mesmo sendo algo bastante amplo, é uma capacidade ou competência que todos deveríamos amplificar, afinal essa busca só tem começo, mas não tem fim.

E isso define quem somos, o que fazemos, como agimos e principalmente, como reagimos às situações que acontecem. Seria traduzido também como a “inteligência plena”, ou seja, não só o conhecimento, mas a habilidade e o julgamento para aplicar o conhecimento às circunstâncias da vida. Nada fácil, afinal nesta caminhada temos muito chão pela frente.

Naturalmente sabemos o que é certo e errado. Isso aprende-se desde pequenos, independente dos desdobramentos que nos levam a tomar atitudes certas e erradas no decorrer da nossa vida. Em tese, isso seria algo indiscutível e lógico, porém, vivemos em tempos onde a informação é cada vez mais distorcida e a nossa paciência cada vez menor.

 

Pensar ou Argumentar?

Somos mais reativos do que pensantes, mais argumentadores do que ponderados. Falamos mais e pensamos menos. Preferimos perder horas em discussões vazias do que se dedicar a refletir um pouco mais a respeito do que nos cerca, afinal o que nos cerca deveria ser prioridade, afinal interfere diretamente na qualidade, por assim dizer, das nossas vidas.

E mesmo que tenhamos que nos posicionar a respeito do que acreditamos, estamos deixando de lado algo que é mais importante: o respeito às pessoas. É lógico que somos seletivos, e isso nos faz seguir um determinado caminho, porém, estamos colocando as pessoas em último plano.

Perdemos amizades em função da polarização política, perdemos tempo com brigas e discussões em função da escolha do time de futebol preferido.

Deixamos de ver o ser humano em função de dogmas religiosos, ou seja, perdemos a noção que de certa forma somos todos iguais e terminaremos no mesmo lugar, independente das nossas escolhas (este último argumento tem relação com a nossa breve existência e não com a consequência dos nossos atos, deixando bem claro).

 

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Onde encontrar a Sabedoria?

Sendo assim, não podemos ser coniventes com o que é incorreto, mas temos que ser mais flexíveis com as pessoas. E isso não é fácil.

É aí que entra a sabedoria.

A sabedoria muitas vezes está no silêncio, na reflexão, na simplicidade, e principalmente na nossa capacidade de prestar atenção. Como tudo acontece muito rápido, a nossa análise também é superficial e as respostas mais ainda. E isso reflete diretamente a qualidade dos nossos julgamentos.

Mas a sabedoria é gratuita e está disponível para todos sem distinção. Para quem conhece um pouco o livro mais importante do mundo, aquele que deveria ser o nosso manual de instruções, leiam Tiago, capítulo 1, versículo 5.

E novamente, conhecimento sem prática é igual a nada. Encher a mente de informações vazias não nos torna melhores, muito pelo contrário, nos torna profundos conhecedores de coisa alguma. Ou o conhecimento modifica a nossa vida, ou realmente não serve para muita coisa.

Em resumo, bombardear a mente com informações não resolve o problema, o que resolve efetivamente é como aplicamos e transformamos positivamente o ambiente onde estamos inseridos, seja no trabalho, na nossa casa, entre outros.

 

 

Concluo esta breve reflexão afirmando o que está no título deste artigo: a qualidade das nossas escolhas estão diretamente relacionadas ao tempo que nos dedicamos a compreender o contexto.

E por mais difícil que seja, em muitos momentos, o que não tem solução está resolvido. E isso não nos faz mais passivos, mas muito mais sábios, afinal o que importa é o daqui para frente e como vamos lidar com isso – sejam os nossos problemas individuais ou coletivos.

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